No dia do regresso fizemos um desvio em direção à Serra da Lousã para mostrar aos filhotes as aldeias do Xisto. Como o tempo estava bom, conseguimos ver várias aldeias durante o nosso passeio pela Serra. Acabámos por parar em Candal, uma das mais conhecidas. Aqui subimos as ruas, espreitámos as casas, desfrutámos da vista e ganhámos balanço para mais uma semana.
Se quiserem saber mais sobre as Aldeias de Xisto espreitem aqui.
Sinto-me muito grata e feliz com o impacto que o post do Sky Garden teve. A sério! Portugal está cheio de iniciativas giras. Se puder dar o meu contributo para que mais pessoas as conheçam, contem comigo.
Por isso mesmo, o post de hoje é dedicado a todos aqueles que ficaram com vontade de ir a Coimbra. Com base no nosso passeio, preparei uma espécie de roteiro turístico ilustrado para quem queira ir passar dois ou três dias à cidade dos estudantes.
Jardim Botânico
Comecem o passeio pelo Jardim Botânico na alta da cidade. Nesta altura do ano, está especialmente bonito e florido, pelo que recomendo uma visita. Para os mais aventureiros, há o Sky Garden que é outro excelente incentivo para visitarem o Jardim!
Alta da cidade (Universidade de Coimbra, Museu Nacional de Machado de Castro, Sé Nova)
Mantenham-se pela Alta da cidade. Esta zona, assim como a Universidade de Coimbra, fazem parte da lista de Património Mundial da UNESCO e merecem uma visita!
No recinto da Universidade e no Paço das Escolas há muito que ver. Recomendo uma visita à Capela de S. Miguel e à Biblioteca Joanina. No edifício principal são locais de passagem obrigatória a Sala dos Capelos e o corredor norte, que tem uma panorâmica espectacular sobre a cidade.
Desçam até ao largo Dr. José Rodrigues. Aí encontram a Sé Nova e o Museu Nacional de Machado de Castro, monumentos muito bonitos que vale a pena visitar.
Se quiserem almoçar, recomendo o Loggia no Museu Nacional de Machado de Castro. A comida não é fantástica, mas a vista da esplanada é muito gira.
Paço das Escolas da Universidade de Coimbra
Torre e Capela de S. Miguel
Sala dos Capelos
Universidade de Coimbra
Vista da esplanada do Museu Nacional Machado de Castro (Sé Velha)
Baixa da cidade
Sigam em direção à Baixa, pelas ruas estreitas da cidade. Pelo caminho descubram outros locais emblemáticos de Coimbra: a Sé Velha, a casa de Zeca Afonso, as várias repúblicas estudantis, as casas de fado. E não estranhem se se cruzarem com grupos de jovens em traje académico e com longas capas negras. Estamos na cidade dos estudantes!
Se forem como nós, quando chegarem à Baixa já devem estar a precisar de descansar. Sentem-se numa esplanada a observar a vida da cidade. Se quiserem mais um pouco de diversão, sigam até ao Parque da Cidade, nas margens do rio Mondego, onde poderão dar um passeio a pé ou de bicicleta.
Recomendo, também, que vão a uma Casa de Fados. Perto da Sé Velha têm o Fado ao Centro, ideal para ir ao final do dia ouvir Fado de Coimbra, enquanto bebem um copo de vinho. Junto ao mercado têm À Capella. Aqui, podem jantar ou beber um copo à noite, enquanto ouvem o Fado de Coimbra. Em ambos, marquem com antecedência pois correm o risco de não arranjar lugar.
Encontro de estudantes
Sé Velha e edf. onde viveu Zeca Afonso
Baixa da Cidade
Margem esquerda do rio Mondego e Mosteiros de Santa Clara
Comecámos o segundo dia no Portugal dos Pequenitos. Como este post já vai longo, deixo o registo para outro post, e sigo direta para o mosteiro de Santa Clara-a-Velha, que é mesmo ao lado.
O mosteiro encontra-se meio enterrado e é comum ficar submerso quando o leito do rio enche. Este Inverno esteve, uma vez mais, submerso, mas já está visitável.
No alto da encosta fica o mosteiro de Santa Clara-a-Nova. Aqui poderão conhecer um pouco da história e da lenda da Rainha Santa Isabel, a padroeira da cidade.
Ainda deste lado do rio, recomendo uma visita aos jardins da Quinta das Lágrimas. Reza a história que era nestes jardins que o Infante D. Pedro marcava encontros românticos com Inês de Castro. Na Quinta das Lágrimas existe também uma Fonte das Lágrimas, cujas águas terão, segundo a lenda, tido origem nas lágrimas vertidas por Inês quando foi assassinada. O sangue do seu corpo terá deixado uma mancha de algas avermelhadas na rocha, visível ainda hoje.
Nós acabámos por não ir à Quinta das Lágrimas, o que deixou o Gonçalo um bocadito triste porque já conhecia a história pelo livro "Uma aventura na Quinta das Lágrimas" e queria ver a famosa mancha de sangue deixada por Inês.
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha
Rainha Santa Isabel e Princesa Mariana
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova
Termino com uma proposta para o almoço: o restaurante Itália, na margem direita do rio. Ideal para quem gosta de comida italiana, sejam pizzas, massas ou gelados!
Em alternativa, com muitas tapas e petiscos para todos os gostos, têm os restaurantes Dux. Nós fomos jantar à Taberna Urbana e gostámos!
Ao lado do Parque Disney está o Walt Disney Studios, o segundo parque temático da Disneyland Paris. Por aqui, a magia mantem-se, embora num registo mais hollywoodesco de luzes, câmara, ação!
Vale a pena assistir ao espectáculo Cars Race Rally – Toon Studio e fazer uma visita aos bastidores dos estúdios no comboio do Studio Tram Tour: Behind the Magic.
Para quem gosta de emoções fortes, não percam a viagem no elevador do Hollywood Tower Hotel. Nós fomos os 4 e quem teve mais medo fui eu! Também, não admira, não gosto muito de andar de elevadores e resolvi andar logo naquele!!!
O divertimento que mais gostei foi o Ratatouille. É tão, mas tão giro! Não é muito radical, mas é completamente diferente daquilo que estamos habituados, porque mexe com os 5 sentidos. Quando forem, não percam! A sério! Vale MESMO a pena.
Onde ficar:
Existem vários hóteis na Disney. O principal é o Disneyland Hotel, um hotel cor-de-rosa que fica à entrada do Parque Disney. Pela sua localização e por ser um hotel de 5 estrelas, é o mais caro. Mas, existem outros mais baratos, todos inspirados em temas Disney, localizados a cerca de 5 / 10 minutos e com transporte regular para o Parque.
Por recomendação de amigos, ficámos no Cheyenne, um hotel de cowboys, a lembrar o Velho Oeste Norte Americano. E gostámos. O hotel é giro, e, apesar de ser enorme (tem 1000 quartos), é suficientemente espaçoso para não tropeçarmos nas outras pessoas - com exceção do pequeno-almoço, mas já lá vamos. Os quartos têm uma cama de casal e um beliche. Apesar de não serem muito grandes, dão perfeitamente para os 4. Nota-se que já têm alguma idade, principalmente a casa-de-banho, mas são confortáveis.
E a comida?
A comida é má. A chamada junk food. Muita quantidade e pouca variedade, principalmente ao pequeno-almoço onde as pessoas quase que se atropelam para chegar à comida. Claro que os filhotes adoraram, mas eu já estava um bocado cansada de tantas massas, pizzas e até croissants!
Admito que, quando penso em viajar a Paris, imagino-me a descer os Campos Elíseos ou a passear pelas ruas do charmoso bairro de Montmartre.
Mas, os filhos alteram-nos as prioridades... e as viagens também! ;)
Acho que ir à Disney é aquela viagem que está no imaginário de todas as crianças... e lá em casa há muito que estava prometida!
Foi presente de Natal e os meses seguintes foram de total ansiedade para os filhotes. Ir à Disney, andar pela primeira vez de avião, fazer um intervalo de mimo connosco a meio do ano, tudo bons motivos para contarem as semanas, os dias, os minutos em falta!
Fomos nos feriados de Junho e S. Pedro brindou-nos com uns bonitos dias de Primavera, com temperaturas amenas (embora algum vento), perfeitos para passear.
Não fizemos grandes planos. A ideia era percorrer o parque, de mapa na mão a explorar os vários divertimentos.
O parque é enorme! Entramos na chamada MainStreet USA, uma avenida inspirada nas avenidas americanas do início do século XX, bonita e animada. Ao fundo, o majestoso Palácio da Bela Adormecida. De um lado e do outro, várias zonas temáticas: frontierland, adventureland, fantasyland, discoveryland.
O ambiente que se vive é de pura magia. É tão giro ver as pequenas princesas a passear, vestidas como as suas personagens favoritas. Mas, quem mais me surpreendeu foram os mais velhos, que usam chapéus e orelhas de Mickey sem quaisquer complexos. A sério, é mesmo um mundo mágico!
Este Verão, está a decorrer o Frozen Summer Fun e os espectáculos com a Elsa e Ana sucedem-se. A Mariana adora o Frozen e a presença das duas irmãs fez as suas delícias. De tal forma que, quando a certa altura a sua carruagem passou por nós, dei por mim a puxá-la pelo braço e a correr, para podermos vê-las mais de perto e prolongar aquele seu brilhinho no olhar mais alguns minutos...
Quanto aos divertimentos, não vos quero tirar o impacto que senti nesta viagem, pelo facto de não saber o que me esperava. Digo-vos apenas que têm imensas diversões, não só para os mais novos, mas também para nós. A que mais gostámos foi o Big Thunder Mountain, uma espécie de montanha russa em vagons que passa por baixo de um lago.
A não perder, o Disney Magic on Parade, um desfile que ocorre ao final da tarde, com as principais personagens da Disney.
E, mesmo para quem tem crianças pequenas, recomendo que fiquem até ao encerramento, para assistir ao Disney Dreams. Trata-se de um espectáculo de som, luz e fogo de artifício com projeção multimédia no Palácio da Bela Adormecida. Maravilhoso!
Quando fomos ao Algarve, andámos a passear pelo Parque Natural da Ria Formosa.
Nesta altura do ano, o Algarve tem outro encanto. É mais calmo, mais genuíno. Longe das enchentes de turistas, anda ao ritmo das gentes da terra. E nesta batida serena, até os gatos se deixam enfeitiçar pela dormência boa do Sol de Fevereiro.
Andámos sem rumo certo, a passear entre Olhão e Cacela Velha. Viajar tem isso de bom: desfrutar do que cada lugar tem para oferecer.
Aqui, tudo se passa em torno da Ria: os mariscadores a apanhar berbigão, os pescadores na faina, as aves em torno dos barcos na hora do regresso, as diferentes paisagens criadas pelo movimento das marés.
Outra coisa que sabe (mesmo) bem nesta altura do ano é comer nas melhores esplanadas e restaurantes da região, sem o stress das filas intermináveis do Verão.
Perto de Luz de Tavira, em plena reserva natural, há o Fialho, uma marisqueira afamada pelo arroz de lingueirão. Diz quem sabe, um dos melhores da região. Em Cabanas há a Noélia e Jerónimo, um dos restaurantes mais conhecidos deste lado do Algarve. Fomos lá jantar e garanto-vos que a açorda de conquilhas é de chorar por mais! Em Cacela há vários: a Fábrica do Costa, onde também se come um delicioso arroz de lingueirão, mas que é mais carote; o Casa Velha, que não conheço tão bem, e a esplanada junto à Igreja, onde comemos umas maravilhosas ostras de Ria.
Tão bom! Acho que me habituava facilmente a esta boa vida...