Termino a série de posts dedicados a Londres, a falar de Camden.
Tal como Portobello, Camden é um dos mercados de rua mais emblemáticos de Londres. Mas, Camden é outro mundo...
Localizado em Camden Town, estende-se por uma área enorme que resulta da junção de vários mercados. Alguns dos mais conhecidos são o Camden Lock Market e o Stables Market, que fica numa cavalariça que originalmente servia como hospital para cavalos.
Hoje em dia, é difícil perceber onde começa um e acaba o outro, porque fazem um contínuo único de lojas, comércio e pessoas.
No sábado, seguimos directos de Portobello para Camden. Desta vez, fomos de autocarro para conhecer um pouco mais de Londres. Mas, se preferirem, podem ir de metro e sair na estação de Camden.
Também Camden estava cheio de gente. Lá fizemos por manter o registo de Portobello e misturar-nos na multidão. Fomos directos às cavalariças.
Aqui encontram muitas bancas e lojas com roupa alternativa. Um ponto de paragem obrigatória é a loja CyberDog. Lá dentro, é OUTRO mundo (que, para grande pena minha, não deixaram fotografar)! Tudo é diferente: os bonecos cibernéticos que povoam chão e paredes; os empregados vestidos, pintados e penteados a rigor; o ambiente, num registo discoteca underground com música aos altos berros; neons e produtos, super-giros e diferentes...
Na praça central há esplanadas onde se podem sentar a almoçar. Se preferirem, parem num dos vários quiosques que encontram espalhados pela feira e sigam caminho com uma sandwich ou outra iguaria na mão (a Maria das Palavras escrevia ontem sobre as mini panquecas com Nutella. Não dei com elas, mas parece-me uma óptima opção!).
Depois, sigam estrada abaixo pela Camden High Street e deliciem-se com todas aquelas fachadas de prédios malucas que há por lá. E se tiverem tempo, não deixem de fazer um passeio de barco pelos canais.
Camden transmite muito daquele espírito Londrino mais irreverente e alternativo. E se acham que a época dos punks já faz parte da história, desenganhem-se! Aqui vão encontrar toda uma nova geração irreverente, arrojada e muito mais colorida!
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Termino dizendo que adorei Londres. A sensação que dá é que o centro do mundo passa por ali. E isso fascinou-me!
É um dos mercados de rua mais emblemáticos de Londres e ocorre todos os sábados no charmoso bairro de Notting Hill. Nesse dia, as lojas estendem-se para a rua, são montadas bancas e Portobello Road enche-se de pessoas, entre locais e turistas.
Portobello é famoso pelas roupas em segunda mão e antiguidades. Encontra-se de tudo um pouco: mobiliário de várias épocas, roupa para todos os gostos, e coleções antigas vendidas por figuras dignas de livros de banda desenhada…
Fomos sábado de manhã. O melhor é apanhar o metro e sair na estação de Notting Hill. Depois, é seguir as pessoas... Não há que enganar: todos os caminhos vão dar a Portobello Road.
Mesmo de manhã cedo, Portobello já estava a fervilhar. Um mar de gente enchia a rua, deambulando de banca em banca. Nada como entrar no ritmo e desfrutar desta mistura excêntrica e eclética. Deixem-se passear, espreitar as inúmeras lojas e bancas, sair numa transversal, percorrer calmamente o bairro de Notting Hill, voltar a Portobello e continuar a subir a rua. Quando a caminhada começar a abrir o apetite, parem numa das várias barracas de comida da zona Norte ou sentem-se numa esplanada a comer um biscoito e beber um chá quente.
O bom de viajar são estas experiências. Bom fim-de-semana!
PS - Muito obrigada SAPO e Blogs SAPO pelo destaque!
Queria conhecer Londres há muito, muito tempo. Este Natal o Nuno fez-me a surpresa. Em jeito de 2 em 1, marcou a viagem para 23 de Janeiro, o dia em que comemoramos anos de namoro. E assim foi. Na madrugada de sexta-feira voámos os dois rumo a um fim-de-semana na capital do UK.
Visitar Londres de sexta a domingo é um desafio. A cidade é enorme e há tanta para explorar! Para além disso, nesta altura do ano os dias são mais curtos e (constatámos nós) anoitece às 5 da tarde.
Tracei um plano por zonas: sexta, Covent Garden, Soho e Oxford Street; sábado, feiras e mercados de rua, seguidos pelo Palácio de Buckingham e zona ribeirinha do Tamisa junto ao Big Ben; domingo, visitar os spots que faltem próximos do hotel.
De sapatos confortáveis, luvas calçadas, orelhas tapadas, mapa numa mão e máquina fotográfica na outra, partimos à descoberta de Londres.
Quanto ao tempo?
Frio, muito frio... Mas, o São Pedro foi amiguinho e brindou-nos com uns maravilhosos dias de sol. O único dia nublado foi domingo, mas ainda assim não choveu.
Londres é uma cidade jovem, cosmopolita e recheada de contrastes. Veem-se todas as raças, ouvem-se todas as línguas, numa fervilhante mistura de povos e culturas. Mas isso é Londres. A mesma Londres dos monumentos imponentes, aranha-céus gigantes e edifícios ultra-modernos.
Vale a pena percorrê-la a pé. Sentir-lhe o pulso, o movimento e as pessoas.
Passear pelas avenidas. Entrar nas lojas e nos armazens. E andar por ali, a ver novidades e a descongelar o nariz.
Percorrer as margens do Tamisa. Atravessar o rio, várias vezes, de lá para cá e de cá para lá, nas muitas pontes que ligam as duas margens.
Sentar num pub a beber um pint e comer batatas fritas.
Conhecer a cidade a outro nível, no piso de cima dos autocarros de dois andares.
E, claro, andar de metro. A cidade é enorme e o metro é o nosso melhor aliado quando queremos chegar depressa a qualquer lugar.
Para jantar, fazer horários de "bife" e comer num dos muitos restaurantes do Soho (um dos bairros mais emblemáticos do centro de Londres, conhecido pelos muitos restaurantes e animada vida nocturna, a fazer lembrar o Bairro Alto de outros tempos). Nós fomos ao Byron e comemos uns hamburguers óptimos. Recomendo! Mas, não se atrasem, porque correm o risco de ter que esperar cá fora na fila...