Crónicas em passo de corrida
Domingo regressei às corridas de rua. Passado cerca de 1 mês, voltei.
Quando se pára, é difícil recomeçar. Inventam-se mil desculpas para não ir. Do género: “deixa-me aproveitar porque é o único dia da semana em que consigo dormir até tarde”; ou “tenho que ajudar os miúdos com os trabalhos de casa”; ou ainda “vamos almoçar a casa dos pais (ou sogros) e não dá tempo”.
Comigo funciona planear de véspera, estabelecer uma lista de "To do" e segui-la (mais ou menos) à risca. Assim é mais fácil encaixar tudo na manhã de domingo.
Gosto de sair cedo, quando a casa (ainda) está em silêncio. Custa menos deixá-los. Também junto ao rio está tudo mais calmo. Veem-se outros corredores, alguns pescadores, mas, como não há grandes enchentes de turistas, a pista é toda nossa. É só partir!
Foi o que fiz. Corri, corri, corri mais e mais rápido do que da última vez... E percebi que estava com saudades do Tejo, deste nosso amor platónico ao som do Spotify.
Boas corridas!